Aquisições da Administração Pública Federal movimentam R$ 62,1 bilhões em 2014

Planejamento divulga balanço de compras públicas.

As compras governamentais movimentaram R$ 62,1 bilhões na aquisição de bens e serviços entre janeiro e dezembro de 2014. No período, foram realizados quase 170 mil processos. Na comparação com 2013, o resultado aponta uma queda de 11% no número de processos de compra e uma redução de R$ 14,8 bilhões no valor das aquisições. Os dados são do Sistema de Compras do Governo Federal, o Comprasnet, e foram divulgados pelo Ministério do Planejamento (MP) nesta segunda-feira (9).

“As duas reduções demonstram o quanto o governo federal está empenhado em melhorar  a qualidade dos gastos públicos”, afirma Cristiano Heckert, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do MP. Ainda de acordo com Heckert, o poder de compra do governo federal incentiva áreas consideradas estratégicas, gerando empregos e incentivando o desenvolvimento regional.

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Do total adquirido no ano passado, 56% (R$ 34,9 bilhões) foram de bens e 44% (R$ 27,2 bilhões) de serviços. Equipamentos e artigos para uso médico e dentário foram os itens mais adquiridos pelos órgãos do governo federal no último ano. A aquisição desses objetos movimentou cerca de R$ 11,4 bilhões, com uma representação de 32,9%. Remédios, vacinas e camas são exemplos de bens comprados pelo governo federal em 2014.

Já em relação aos serviços, os mais contratados estão relacionados com a saúde humana, como assistência médico-hospitalar, fisioterapia e análise clínica. Essas aquisições representaram um gasto de R$ 3,03 bilhões, ou seja, 11,1% dessas compras. 

Essas informações contemplam todas as modalidades de aquisições e restringem-se ao âmbito da administração direta, autárquica e fundacional, que são os órgãos integrantes o Sistema de Serviços Gerais (SISG). Para a realização dessas aquisições, o governo federal utilizou as seguintes modalidades de contratação: pregão eletrônico, pregão presencial, convite, concorrência, tomada de preços, concurso e dispensa/inexigibilidade de licitação.

Fonte: Ministério do Planejamento